O
pastor José de Arimatéia da Silva Bastos foi assassinado com 6 tiros na
cabeça na última quinta-feira, dia 6 e foi enterrado sob protestos das
pessoas do acampamento Canaã, no Pará, em que liderava.
O
corpo do pastor foi levado para Ananindeua, no Cemitério Recanto da
Saudade, cerca de 15 Km do acampamento que fica na BR 316, do Km 19 e
onde vivem aproximadamente quatro mil pessoas.Durante
a caminhada, que duraram seis horas, os moradores do acampamento
cantaram o Hino Nacional e levaram um cartaz que dizia: “Não queremos
guerra, queremos terra”.Conhecidos
do pastor acompanharam o percurso num carro de som e protestaram contra
sua morte exaltando a liderança de Arimatéia. Um dos protestantes
anunciou que o nome do acampamento passaria a ser chamado de
‘Acampamento José de Arimatéia’.Os
familiares do pastor ficaram inconsoláveis e revoltados. “Quem fez isso
vai pagar, o sangue dele não foi derramado em vão, ele lutou muito por
esses políticos e candidatos e nenhum apareceu para dar as
condolências”, afirmou Elvira da Silva Bastos, mãe do Pastor. A filha do
pastor, Caroline Costa Barros disse que a polícia não tinha informações
de quem poderia ser o assassino ou do lugar onde poderia estar, mas
falou que tinha certeza que a razão do crime era terra. “Um rapaz
ofereceu R$ 500 mil para ele sair (do assentamento) e convencer as
pessoas também a saírem”.De
acordo com informações repassadas ao Diário do Pará, Arimatéia foi
abordado por dois homens na casa de um vizinho, onde ele estava jogando
no computador. O pastor teria pedido para que fosse levado para fora da
casa porque não queria ser morto lá dentro. E lá fora os assassinos o
mataram. O vizinho não foi morto.
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