terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pastor Evangélico com 170 tatuagens lança livro na ExpoCristã

 
A incerteza de uma tatuagem é o arrependimento, e a perda são hoje alguns dos pontos discutidos em ‘Vidas Marcadas’ o Ministério mantido por Alex e sua esposa Michelle. O projeto também acolhe jovens vítimas de agressões, drogas e discriminação, igualmente cruel, mesmo para aqueles que podem lidar hoje. “Quando eu era um tatuador, sofri preconceito daqueles que não gostam de tatuagens, e agora pastor, tem que lidar diariamente com os líderes que desviam o olhar.” Fora da estética ou comportamental, Alex reconhece os riscos de saúde em qualquer modificação estética. “Mais de 250 doenças estão associadas com os procedimentos de modificação do corpo. HIV (AIDS) e hepatite são os mais agressivos, mas não temos evidência de inflamação, câncer e necrose. O trauma psicológico de uma tatuagem mal feita também gera danos muitas vezes irreversíveis.” Os dados na mão e as marcas pintadas no corpo são a dica surpreendente que o pastor precisava chamar a atenção dos jovens. O resto vem de diálogo aberto, e ainda hoje muitos obstáculos experimentado pelo pastor





Mais de 170 tatuagens por todo o corpo, já 80% coberto por imagens para sempre marcado na pele. Seria difícil encontrar um perfil compatível ao seu nas ruas, nos salões de arte ou uma tatuagem, exceto por um detalhe: ele é convertido, tornou-se pastor, e tem um ministério de jovens tatuados também, ou, como ele prefere, marcou de uma forma ou o outro. Enquanto a rejeição da Igreja surge, o líder hoje, maduro e pai, está dividido entre tristeza e motivação para compartilhar suas experiências. Alex Costa está lançando o livro Tatuagens de A a Z, na ExpoCristã pela AD Santos, a ser realizada nos dias 20-25 setembro, e reacender velhos argumentos sobre o comportamento e o preconceito colocado em primeiro plano para muitos dos líderes que ele conheceu.
Evangélico pode usar um piercing ou tatuagem? Há alguns anos seria capaz de dizer não, mas hoje pouco se sabe com certeza. A banalidade tornou especialmente os jovens evangélicos seguidores da moda. O maior desafio não é ter atitude, mas para ganhar aceitação no seio da Igreja. “A tatuagem não é uma coisa individual, que terá consequências”, observa Alex Costa, Pastor tatuado. Para os mais novos, ele aconcelha “não faça tatuagens”, e mantém para si os detalhes que só o tempo irá ensiná-los. “Eu não dormi gostando e acordei odiando tatuagens”
No tempo longe da Igreja, Alex Costa descreve sua primeira tatuagem como um símbolo do Olho de Horus, um simbolo místico utilizado pelo povo egípcio. À mão, foi feita por um garçom na beira de uma praia, nem a beleza do mar superou o arrependimento no futuro. Também formado em jornalismo ele sempre estudou símbolos e seus significados, e só então soube o que escrever na pele. “Muitos projetos ao longo do tempo, seus significados têm sido descritos e sei que não tinha nada haver com o que eu pensava.”

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